11 abril 2014

U_ARQ 2014/1 - Heliodon



Heliodon é um equipamento utilizado para simular o movimento aparente do Sol, em qualquer local da Terra, para ajustar o ângulo entre uma superfície plana e um feixe de luz e assim combinar o ângulo entre um plano horizontal em uma latitude específica e o feixe solar. Heliodons são usados por arquitetos e estudantes da arquitetura, além de outras áreas. Colocando-se um suposto edifício na (maquete) do heliodon e fazendo incidir sobre ele uma fonte luminosa, conforme os ângulos solares, o observador pode ver como o edifício se comporta em relação ao Sol em várias datas e horas do dia.
A terra é uma esfera no espaço que intercepta constantemente um cilindro de raios (radiação) paralelos oriundos do Sol. Estes raios, ao atingirem a crosta terrestre, formam os ângulos solares que são determinados em função:
  • das coordenadas de latitude e longitude do local, que dá sua posição no globo terrestre;
  • da hora no local (fuso horário);
  • da data ou estação do ano.
A função principal do heliodon é facilitar o entendimento do fenômeno do movimento aparente do Sol. Pode ser usado também em outras áreas tais como na geografiafísicaastronomia,navegação e muitas outras, que necessitem se orientar pela posição solar ou ainda seu efeitos, ou seja, a iluminação natural ou as sombras projetadas pelo Sol.
  • Diz-se que é movimento aparente do Sol porque do ponto de observação dos habitantes da Terra, esta parece estática, dando a impressão de que é o Sol que se movimenta em relação a ela, quando na realidade ocorre o contrário. Os movimentos da Terra são a rotação - giro em torno de seu eixo, que dura 24 horas e leva à existência de dias e noites, e a translação - órbita elíptica em torno do Sol, que dura um ano, e, junto com a inclinação do eixo terrestre, leva à existência das diferentes estações.
visualizado em 08/04/2014 as 9:26

U_ARQ 2014/1 - Portfólio G1

vista urbana - Porto Alegre

vista urbana - Porto Alegre

vista urbana - Porto Alegre

Cendro Administrativo- Porto Alegre

Estádio Ulbra - Canoas

Estádio Ulbra - Canoas

Prédio UlbraTech - Canoas

U_ARQ 2014/1 - Características da Fotografia de Arquitetura

Este tipo de fotografia envolve diversos aspectos pois a imagem pode servir a dezenas de objetivos distintos, por isso é necessário desde o conhecimento de lentes diversas para obter enquadramentos adequados até o domínio completo da luz em suas mais diversas possibilidades, como luz natural, artificial, flash, e mesmo a mescla de todas estas fontes de luz para se obter um registro adequado da arquitetura, seja ela a fachada de um imponente edifício até uma pequena sala e sua decoração.
Este tipo de fotografia envolve também o conhecimento da área em si, dos estilos de arquitetura, da história e do trabalho de arquitetos, da importância social da arquitetura e de como as obras se inserem em períodos e sociedades, pois é este conhecimento que irá orientar o fotógrafo no que é importante ressaltar em cada obra. 


Podemos imaginar desde o fotógrafo autoral, que inspirando-se na realização arquitetônica criará sua própria arte, passando pelo fotógrafo que atende a um arquiteto para registrar as obras que irão ser apresentadas no portfólio do cliente, chegando por exemplo ao registro de uma residência que será colocada à venda, entre outros.
Cada um dos objetivos citados determina a tomada de um grupo diferente de decisões técnicas e estéticas pelo profissional, pois se o fotógrafo autoral tem toda a liberdade para criar sua própria arte, o que atende ao escritório de arquitetura terá de entender os objetivos de comunicação do cliente e atuar dentro desses limites e por fim o que irá registrar a casa à venda fará as fotos pensando nos compradores, em como eles irão ver a residência através das fotos. Muda o público da imagem, o conceito, a técnica, os objetivos, tudo.
Por esses motivos a fotografia de arquitetura é uma área ampla que exige um grupo de conhecimentos igualmente vasto tanto em fotografia mas também em cultura geral e história da arte.
Seja qual for o objetivo, a fotografia de arquitetura é sempre um trabalho de releitura, no qual o fotógrafo, com seus conhecimentos, cultura, técnica e habilidades, irá interpretar, ressaltar e apresentar o trabalho arquitetônico através de fotografias.
Diferentemente de uma fotografia realizada em estúdio, na qual o fotógrafo é como um pintor que parte de uma tela em branco e adiciona elementos até complementar sua composição, aqui o fotógrafo lida com o que existe, que é sólido e palpável, e que é obra de outra pessoa, daí o sentido de releitura que mencionei.

fonte:
http://www.fotografia-dg.com/fotografia-de-arquitetura/
visualizado em 11/04/2014 as 11:50

U_ARQ 2014/1 - Philippe Starck










"Subversivo, ético, ecológico, político, divertido...é assim que vejo meu papel como designer."



 Nascido em 1949 em Paris. Foi influenciado pelo seu pai  um engenheiro aeronáutico com quem passou grande parte da sua infância. Starck passava muitas horas no estúdio do pai, onde cortava, colava e montava motas, bicicletas e outros objetos.
Estudou em Paris na École Nissim de Camondo de 1965 até 1967. Em 1968 criou a sua primeira empresa, que produz objetos insufláveis.
Um ano depois, tornou-se diretor de arte do famoso designer de moda francês Pierre Cardin. Começou a trabalhar de forma independente em 1975 e em 1980 fundou a Starcks Products. Em 1982 a sua carreira começou a evoluir quando desenhou o interior do apartamento privado do presidente francês François Mitterrand.
Dois anos mais tarde, em 1984, desenhou o interior do Café Costes em Paris que lhe deu a fama em todo o mundo.
Para produzir e comercializar em massa, Starck cria objetos de uso diário doméstico que são estilizados, racionalizados e por vezes orgânicos, recorrendo a combinações de pedra e vidro, plástico, alumínio e têxtil.
O Juicy Salif, um espremedor de cítricos, foi o primeiro objeto que Starck criou para a empresa italiana Alessi. Desenhado entre 1990 e 1991, este objeto tentava assumir a sua fraca funcionalidade através de uma forma de aranha, que, através de requintadas superfícies brilhantes, lhe imprimia um toque de sensualidade pouco típico para este tipo de produtos utilitários que geralmente não apresentam vocação decorativa.
Tal como em muitos dos projetos de Starck, o nome sugestivo acentuava a dimensão humorística e irônica do objeto. O Juicy Salif tornou-se quase imediatamente num objecto de culto e assumiu um caráter essencialmente escultórico e decorativo, tornando-se num dos maiores sucessos comerciais deste designer francês.
O Juicy representou um sucesso criativo; para a empresa, serviu para a consolidação da sua nova imagem de marca enquanto produtora de objetos requintados e vanguardistas, portadores de conotações artísticas e capazes de imprimir ao seu possuidor um determinado estatuto social. Reflete-se (de novo) o reconhecimento da cozinha como uma zona altamente rentável para introduzir produtos de design.

Sua consciência precoce das implicações ecológicas, o entusiasmo com que imagina novos estilos de vida, o amor que sente pelas ideias, o empenho com que defende a inteligência daquilo que é útil – e a utilidade da inteligência – o levaram de uma criação icônica a outra… Desde produtos de uso cotidiano, como móveis e espremedores, até grandes iates revolucionários, hotéis que estimulam os sentidos, lugares fantasmagóricos e hélices eólicas personalizadas, tudo nunca para de colocar em discussão os limites e os critérios do design contemporâneo. Inventor, criador, arquiteto, designer, diretor artístico, Philippe Starck é sem dúvida um homem que descende diretamente dos artistas do Renascimento.







Fonte:
http://designers.folha.com.br/philippe-starck-volume-01.html
http://www.hansgrohe.com.br/150.htm

U_ARQ 2014/1 - Frank Owen Gehry




Frank Owen Gehry nasceu em Toronto, Canadá, em 28 de fevereiro 1929. Mudou-se para Los Angeles, EUA, em 1947 e hoje é um cidadão naturalizado, seu nome original era Efraim Owen Goldberg, pois seu pai mudou o nome da família para Gehry, quando a família imigrou. Efraim adaptou o nome de Frank aos 20 anos, e desde então ele assina como: Frank O. Gehry.
Em 1954, se formou em arquitetura pela Universidade do Sul da Califórnia,  fez estágio durante o curso, na notável empresa de Los Angeles a Victor Gruen Associates, mas seu trabalho na Gruen, foi interrompido pelo serviço militar obrigatório. 
Depois de servir por um ano no Exército dos Estados Unidos, Gehry estudou planejamento Urbano na Harvard Graduate Escola de Design, de onde retornou sem concluir uma pós-graduação. 
Na sua volta trabalhou brevemente para Pereira e Luckman, e depois retornou para a Victor Gruen, onde permaneceu até 1960. 
Em 1961, Gehry e sua família, incluindo já duas filhas, mudaram-se para Paris onde ele trabalhou no escritório de André Remondet. Durante esse ano na Europa, estudou obras de LeCorbusier, Balthasar Neumann e foi atraído para as igrejas francesas de Roma.
Em 1962, ele voltou para Los Angeles e montou sua própria firma "Frank O. Gehry & Associates Inc". Dez anos depois, Gehry desenhou uma série de peças de mobiliário de grande sucesso, chamadas "Easy Edges", utilizando madeira, mas Gehry temendo que seu reconhecimento como designer de móveis populares afetaria seu prestígio como arquiteto, retirou-as de circulação três meses depois do lançamento.
Por volta de 1970, Gehry conhecido pelo seu design arrojado na arquitetura, repleto de estruturas curvas, geralmente em metal, projetou diversas residências, incluindo sua própria casa em Santa Mônica, na Califórnia, desenvolveu projetos de grande inventividade para edifícios públicos, tornando-se um dos fundadores do Desconstrutivismo, tendência na arquitetura que rompe com a tradição e resgata o papel da emoção.
Vários de seus projetos tornaram-se marcos da arquitetura contemporânea, como o Museu Aeroespacial da Califórnia, o Walt Disney Concert Hall, em Los Angeles, o Fishdance Restaurant, no Japão, e o Vitra Design Museum, na Alemanha, os quais marcaram o início de sua carreira.
Em 1980 Gehry voltou a desenhar móveis e entre 1990 e 1992 ele criou uma linha de cadeiras para a indústria Knoll, construídas com tiras de madeira sem suporte estrutural.
Gehry ganhou muitos prêmios, incluindo o Pritzker Prize em 1989. Seu edifício mais conhecido é o Museu Guggenheim em Bilbao, na Espanha, recoberto de titânio, que foi finalizado em 1997.
Em  2001, Gehry criou a Gehry Partners, LLP. Localizada em Los Angeles com um apoio de 120 pessoas, Gehry emprega vários Arquitetos com experiência para desenvolver seus projetos super complexos.
Tudo isso é exibido no documentário Sketches of Frank Gehry (Esboços de Frank Gehry) que foi lançado em 2005 e dirigido por Sydney Pollack. 






                                                                                               



fonte:
https://www.youtube.com/watch?v=83oonypLyZQ
http://www.archdaily.com.br/br/tag/frank-gehry
http://portalarquitetonico.com.br/frank-owen-gehry/
visualizado em 03/04/2014 às 14:23

U_ARQ 2014/1 - O que é arquitetura?


Etimologicamente o termo “arquitetura” vem da junção das palavras gregas “arché”, que significa “primeiro” ou “principal”, e tékton, que possui o significado de “construção”.
Uma criação que necessita ter uma composição tridimensional, periférica que encaixe com a luz. Que o próprio arquiteto acredite naquilo, veja aquilo como um ambiente de bem estar e aceitável entre a sociedade.
De forma ampla é possível definir a arquitetura como sendo uma intervenção no meio ambiente para satisfazer uma determinada expectativa, de forma a criar novos espaços, e com a intenção de se trabalhar com elementos estéticos. Entre os elementos que compõem uma obra de arquitetura os alicerces e as estruturas são componentes fundamentais. O primeiro é formado por grandes pilares cravados no solo e sobre os quais um edifício se apóia, e o segundo, é uma espécie de esqueleto da obra, com seus alicerces, paredes, janelas, tetos, entre outros elementos. O segundo é a formalização de uma série de fatos. É preciso determinar a “técnica construtiva” as “condições físicas e topológicas” do local, assim como o “clima” da região, os futuros moradores ou empreendedores. Por fim é essencial tornar o projeto “legal”, amparando-o por legislação específica, normas sociais, e/ou regras de convivências públicas.

fonte: 
http://www.iabsp.org.br/oqueearquitetura.asp
http://www.infoescola.com/arquitetura/o-que-e-arquitetura/


visualizado em 02/04/2014 às 10:10